Radiação no Smartphone: Outros celulares autuados além do iPhone 12

História que às vezes parece mais ficção do que realidade, uma dúvida que vários usuários têm é se o celular emite radiação. E não só isso, outros ainda afirmam que essa radiação pode representar um perigo para a saúde humana. Mas será que isso é verdade?

Celular emite radiação?

Antes de mais nada, precisamos entender que os aparelhos de celular, assim como diversos outros aparelhos digitais, emitem radiação. Afinal, ele se comunica utilizando tecnologia de ondas de rádio que é um tipo de radiação eletromagnética.

Porém, sua radiação, assim como de aparelhos como TVs, é chamada de radiação não ionizante. Isso significa que ela não é forte o suficiente para alterar o nosso DNA, causando danos.

Mesmo assim, ainda estamos falando de radiação e logo existem riscos, principalmente quando o nível de emissão dessa radiação é muito grande.

Por exemplo, existe até uma medida chamada SAR (Taxa de absorção Específica). Ela indica quanto de radiação em watts por quilograma (W/kg) o corpo humano absorve durante o uso de um aparelho.

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O que a radiação do celular pode causar?

Primeiramente, é preciso enfatizar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda não consegue afirmar se existem ou não riscos ao usar os celulares.

Mas a própria agência afirma que essa é uma possibilidade, quando levado em conta o fato que os aparelhos emitem radiação, pelos seus componentes de hardware e pelas ondas de rádio.

Dito isso, vários pesquisadores e pesquisas apontam para a contribuição dos smartphones no desenvolvimento de câncer, principalmente tumores cerebrais.

Segundo os especialistas, isso seria possível, uma vez que usamos o aparelho muito próximo aos nossos rostos, especialmente durante chamadas.

Faz mal deixar o celular perto do corpo?

Mas, mesmo com tantas pesquisas, ainda não existe uma prova definitiva de que a radiação do celular faz mal ao corpo humano. Por outro lado, também não existe prova de que esses não seja o caso.

Logo, segundo a classificação da OMS, a RF (radiofrequência) dos smartphones é potencialmente perigosa.

Dito isso, a maioria dos países possui algum órgão que determina o limite máximo SAR para os celulares. Ou seja, o máximo de radiação que o celular pode transmitir para o usuário.

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iPhone 12 banido por emissão de radiação

Recentemente, o iPhone 12 ganhou destaque por uma polêmica na França. Segundo o órgão regulador do país, a radiação que ele emite ultrapassa os limites que os países da União Europeia definem.

Aparentemente, o iPhone 12 (lançado em 2020), emitia 5,74 W/kg, quando o máximo permitido na UE é de 4 W/kg. Por esse motivo, a Agência Nacional de Frequências (ANFR) determinou a retirada dos iPhone 12 do mercado.

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O caso repercutiu e vários órgãos do mundo já expressaram sua preocupação, incluindo os da Bélgica e Holanda. E até a Anatel, a responsável no Brasil, comentou em nota enviada ao G1 que iria investigar mais a fundo.

Por sua vez, a Apple já se pronunciou, dizendo que iria enviar uma atualização de software para resolver o problema. Além disso, vale notar que o iPhone 12 não está mais disponível na loja online da empresa, após o lançamento do iPhone 15.

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Qual celular emite radiação?

Mas o iPhone não é o único dispositivo no qual você deve ficar de olho em relação à radiação. Vários outros aparelhos também emitem muito mais radiação do que a gente espera.

Um bom exemplo disso é o Motorola Edge, com uma SAR de 1,79 W/kg. Já o ZTE Axon 11 5G vem bem atrás, com SAR de 1,59 W/kg.

Confira abaixo alguns deles:

• Motorola Edge;
• ZTE Axon 11 5G;
• OnePlus 6T;
• Asus ROG Phone;
• Sony Xperia XA2 Plus;
• Google Pixel 3 XL.

Lembrando que, o fato de estar nesta lista não significa que eles são perigosos. Afinal, o Google Pixel 3 XL tem uma emissão de apenas 1,39 W/kg. Além disso, esses aparelhos não chegaram a ser autuados, mas ainda assim é bom ficar de olho neles.

Você pode conferir a lista completa no site do Escritório Federal Alemão de Proteção contra Radiações!

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Escrito por

Giovana Borela