Qual a diferença entre HD, SSD e Nuvem? [Armazenamento]

Moyses Batista

24 de janeiro de 2023

Se você já se perguntou qual é a diferença entre HD, SSD e armazenamento em nuvem, sem dúvidas, este artigo tem a resposta ideal. Hoje vamos entender melhor estas diferentes formas de armazenamentos, como as melhores ocasiões, pontos positivos e negativos de cada possibilidade.

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Qual a diferença entre HD, SSD e Nuvem? [Armazenamento]

Qual a diferença entre HD, SSD e Nuvem? [Armazenamento] – Imagem: Reprodução/Freepik

O que é o HD?

Você provavelmente já viu um HD, de modo que entre as três formas de armazenamento apresentadas aqui, esta é uma das mais antigas no mercado. Também conhecido como HDD (Hard Disk Drive), a unidade de disco rígido tem algumas vantagens, além de uma longa história.

O primeiro ponto que podemos destacar é o preço por GB, atualmente ele custa cerca de 50% do valor do SSD. Desse modo, esta unidade oferece grandes espaços de armazenamento por um preço acessível.

Com isso, você encontra 1 TB de armazenamento a partir de R$300,00, mas hoje é possível ver algumas desvantagens nos HDs.

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O principal ponto é que o HD é lento quando comparado ao SSD. Por ter componentes mecânicos que atuam na gravação de dados, como o disco e o seu braço metálico, isso pode exigir um tempo superior no momento de ler os arquivos.

Esta unidade também não armazena os arquivos sequencialmente, o que pode dificultar a leitura dos dados no momento de abri-los, o que colabora com a lentidão.

Se você for o mínimo descuidado – principalmente se tiver um notebook -, é possível que o HD dure menos do que o projetado. Na teoria, o HD tem uma bela vida útil, que dura cerca de 3 a 5 anos.

No entanto, se a sua máquina cair, ou sofrer pancadas durante o funcionamento, é possível que o disco seja afetado diretamente e se não quebrar, pode ter sua durabilidade reduzida.

O que é o SSD?

Qual a diferença entre HD, SSD e Nuvem? [Armazenamento]

Qual a diferença entre HD, SSD e Nuvem? [Armazenamento] – Imagem: Reprodução/Freepik

Vamos falar do queridinho do momento, o SSD (Solid State Drive) ou unidade em estado sólido. Embora seja uma febre agora – talvez pela acessibilidade -, o Kinsta aponta que a jornada do SSD começou na década de 50.

E se hoje este armazenamento não parece tão acessível, saiba que nos anos 90 esta memória custava quase US$50 mil, o que mudou cerca de 10 anos depois, chegando ao mercado por US$50.

De todo modo, o SSD começou a estabelecer seu lugar a partir de 2012, conforme foi evoluindo, ganhando velocidade e ficando acessíveis.

Diferente do HD, ele não tem partes mecânicas e lembra a um chip, diferente do “bloco de metal e plástico”, o HDD. A sua memória é em flash, a mesma base dos cartões SD e o pen drive.

Assim, por não precisar de um braço na hora de acessar os arquivos – função feita pelo controlador -, a leitura é mais rápida e totalmente silenciosa.

Entre suas vantagens, a estrutura é um grande diferencial, pois o SSD pode se conectar direto na placa-mãe, facilitando a instalação e atualização do sistema.

Com isso, esta memória também é muito compacta e leve, tornando o PC e notebooks menos pesados. Outro ponto é a sua velocidade, tornando a leitura de arquivos, ou instalação de aplicativos muito ágil.

A falta de outras partes mecânicas também torna o SSD resistente, e sim, parece que não tem pontos negativos. Até o momento, frente ao HD, esta forma de armazenamento só tem uma desvantagem, o seu preço por GB.

O que é Armazenamento em Nuvem?

O armazenamento em nuvem, sem dúvidas, é muito conhecido e usado no dia a dia, mesmo que intuitivamente. Um exemplo? Na universidade é muito comum o hábito de enviar um e-mail a si mesmo, com o fim de ter uma cópia em um local seguro.

Diferente de ambas opções apresentadas antes, o armazenamento em nuvem não é físico, embora os seus servidores sejam, mas você não envia o seu arquivo direto ao servidor. Por isso, existem empresas que fazem o intermédio deste serviço, cuidam e atualizam diariamente seus terminais.

Um ótimo exemplo é o Google Drive, que disponibiliza 15 GB de memória em nuvem a qualquer conta do Gmail. Um meio bem comum de acessar os arquivos na nuvem, é através da internet, seja usando aplicativos ou sites.

O armazenamento em nuvem é muito prático, mas hoje ele é muito indicado a quem gosta de fazer backups. Desse modo, você pode liberar espaço no disco local, enquanto tem uma cópia segura, com garantia por outra empresa, armazenada em nuvem.

Entre as suas vantagens, o preço é um ponto interessante, julgando que 200 GB de armazenamento do Google Drive, por exemplo, custa R$10,00. Por outro lado, com R$20,00, você compra um pen drive de 8 GB. Além disso, você pode acessar os arquivos de qualquer lugar, podendo abri-los em diversos dispositivos.

O fato de ser facilmente escalável merece ser citado, pois, se por acaso, você gastar 200 GB de memória, não é preciso adquirir outra nuvem e transferir os arquivos. Basta comprar mais espaço e o problema está resolvido.

Relativamente às desvantagens, não podemos deixar de dizer que praticamente os seus dados estão em uma “nuvem pública”. Desse modo, a segurança é um quesito preocupante, felizmente, grandes empresas mantêm um alto nível de proteção.

A acessibilidade também tem seu lado negativo, pois se você não tiver conexão à internet, praticamente não pode acessar sua nuvem.

Em quais situações SSD, HD e nuvem se aplicam de forma melhor?

De maneira bem prática, o SSD é ótimo na hora de armazenar informações do sistema, softwares que exigem velocidade, e arquivos acessados com frequência. O HD, indicado a quem quer espaço, mas não se importa de perder velocidade e de estar atualizado, em detrimento de um preço acessível. A nuvem, por fim, pode ser o lugar ideal para armazenar backups, arquivos importantes ou menos acessados.

Com informações: CrucialKinsta, IBM

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