Vaza, fofoqueiro! Nova ferramenta do Windows 11 vai te ajudar a fugir dos espiões

Mariana Souza

21 de junho de 2022

A dúvida que vive na cabeça do usuário digital: será que estou sendo espionado? Caso você tenha essa dúvida, pode estar perto de descobrir com uma nova ferramenta do Windows 11.

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(Imagem: Windows on Unsplash)

Windows 11 para a salvação

O Windows 11 tem uma nova ferramenta de privacidade que está agora em teste e permite que você veja quais aplicativos acessaram recentemente os bits confidenciais de hardware, como webcam.

O recurso foi exibido no Twitter pelo vice-presidente de segurança corporativa e de sistema operacional da Microsoft, David Weston, e está presente em uma nova versão de visualização do Windows 11 (testada no Dev Channel, onde as primeiras versões do sistema operacional são colocadas à prova).

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A cobertura fornecida pela ferramenta é bastante abrangente em manter o controle de vários bits sensíveis, desde as câmeras e microfones óbvios, até contatos e outros detalhes. Esta é uma ótima informação sobre a transparência em relação ao que o software em seu sistema está fazendo.

A verificação periódica das auditorias de privacidade, presentes nas Configurações pode gerar algumas descobertas interessantes, sinalizando aplicativos que você não saberia de outra forma que colocaram suas garras em alguns aspectos mais sensíveis do seu sistema (ou destacando algo malicioso que voou sob o radar).

Péssima reputação do anterior

Não é segredo que vários programas pegam dados pessoas dos usuários. Porém, o Windows 10 já teve muitas reclamações envolvendo a polêmica de suposta espionagem.

A Microsoft já afirmou que o Windows 10 pega dados da Cortana, OneDrive e o Bing, para ajustes de bugs e melhorias do sistema, segundo a desenvolvedora.

Os dados coletados no Windows 10 são semelhantes aos usados na coleta de testes na Microsoft. Isso foi feito justamente para conseguir feedbacks melhores dos dispositivos com o Windows 10 instalado.

Entretanto, após o lançamento oficial do software, isso foi tido como uma forma de espionagem dos usuários. Informações como favoritos, histórico de navegações, senhas, conexões de Wi-fi e outros.

Em uma investigação de 2017, a Agência Holandesa de Proteção de Dados (DPA) disse ter novas preocupações com o tratamento dos dados dos usuários.

Em um comunicado de imprensa anunciando suas descobertas, o DPA da Holanda observou que a Microsoft havia, de fato, melhorado a proteção de privacidade de seus usuários, embora a agência também tenha encontrado questões sobre a gestão e proteção de dados pessoais, exigindo uma investigação mais aprofundada.

Agora, o Windows 11 pode tentar corrigir essas questões.

 

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