PIX bate novo recorde de transações em um só dia
Pix bate novo recorde e continua a crescer. Marcos recentes mostram como as transferências instantâneas são populares entre os brasileiros.
O PIX bate um novo recorde e continua a crescer. Marcos recentes mostram como as transferências instantâneas são populares entre os brasileiros.
No último dia 6 de abril, a ferramenta do Banco Central bateu novamente o recorde diário de transações: foram quase 60 milhões de transferências registradas (mais exatamente 59.981.242) em apenas 24 horas.
Esse número supera o recorde anterior, que não é tão antigo. Em 1º de abril de 2022, foram feitas 57.877.688 transferências.
No entanto, o novo recorde não foi suficiente para superar o maior volume de transações financeiras em um único dia. Em 20 de dezembro de 2021, o PIX já era responsável por um total de R$ 36,8 bilhões em transferências. Agora, neste dia de recorde, foram “apenas” R$ 32,9 bilhões.
Pix bate novo recorde e supera cartões de crédito e débito
Outro dado importante para entender sobre o tamanho do PIX é a participação que conquistou nos pagamentos.
Isso o coloca acima dos cartões de débito e crédito. Os cartões de débito ficaram em segundo lugar com 20,38%. Os cartões de crédito ficaram em terceiro lugar, com 19,73%.
O PIX está crescendo muito rápido. No terceiro trimestre do ano passado, ele já corresponde a 17,15% das transações.
Durante o mesmo período, os cartões de débito e crédito tiveram uma queda cautelosa. As proporções no trimestre anterior foram de 20,87% e 19,76%, praticamente as mesmas do trimestre anterior.
O que também parece ceder muito espaço para o Pix é o boleto. Caiu de 13,42% para 11,81%.
Outros meios de pagamento também reduziram sua participação no total: débitos diretos, saques, TED, transferências intrabancárias, DOC e cheques tiveram percentuais menores.
Além do PIX, a única maneira de crescer foi com os cartões pré-pagos, que passaram de 9,47% para 10,17%.
PIX “rouba” 1,5 bilhão de reais de grandes bancos em 2021
O Pix bate novo recorde quase sempre, e há muito tempo: no ano passado, o PIX faturou R$ 1,5 bilhão dos maiores bancos listados na B3 – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander.
Mesmo com esse impacto, as quatro empresas viram sua receita de serviços crescer para R$ 122 bilhões . Segundo estatísticas do BC, em janeiro deste ano, foram feitas 1,3 bilhão de transações por meio do PIX. Isso é mais de seis vezes o total para o mesmo mês em 2021.
Antes das ferramentas do Banco Central, as opções de transferência mais abrangentes eram o TED (onde o valor era transferido para a conta do beneficiário no mesmo dia) e o DOC, onde o crédito ocorria no dia seguinte.
Ambas as transferências são pagas, mas frequentemente os pacotes de serviços de conta bancária (pagos) incluem várias transferências gratuitas por mês.
Para evitar a erosão da base de receita, os bancos precisam mudar a forma como monetizam cada cliente. O movimento é o mesmo que as instituições precisam fazer quando enfrentam a concorrência das fintechs.
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.