Se você está procurando um celular barato, o Samsung J1 pode parecer uma boa opção. Mas será que ainda vale a pena comprar um celular Android com quase 10 anos de fabricação? Confira os detalhes do celular aqui!
Samsung J1
Ocasionalmente a gente ainda se depara com aparelhos antigos à venda por preços incrivelmente baixos que nos fazem pensar se não seria uma boa ideia comprá-los.
O Samsung J1 é um desses. O smartphone da linha Galaxy foi lançado no início de 2015 e na época era considerado um celular interessante, principalmente pelo preço.
Entretanto, o problema é que a tecnologia avança depressa e uma diferença de mais de 9 anos pode significar que os recursos que o aparelho traz já não suprem mais as necessidades de hoje. Mas e se ele custar menos de 100 reais, será que vale a pena comprar? Confira a resposta ao longo deste artigo!
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Como é o Samsung J1?
Embora o original seja de 2015, neste artigo falaremos da versão de 2016, que é mais comumente encontrado nas lojas hoje em dia.
O celular chegou com um aparelho de entrada e por isso tinha um hardware bem simples. Entretanto, devido à proposta de inovação adotada pela linha J da Samsung, ele também veio com recursos de qualidade, como sua tela Super AMOLED.
Mas mesmo com uma qualidade melhor do que a maioria dos aparelhos da época, a tela de 4,5 polegadas tinha uma resolução extremamente baixa, de apenas 800 x 480 px.
Além disso, sua construção é em plástico, mas com uma pintura metálica que passa a impressão de um aparelho mais caro.
Por outro lado, diferente dos celulares mais novos, a tampa do fundo é removível, dando acesso, inclusive, à bateria.
O Samsung J1 tem uma câmera boa?
Com uma câmera traseira de apenas 5 MP e frontal de 2 MP, o está longe de competir com aparelhos modernos.
O celular só grava em HD e a 30 quadros por segundo. Mas isso apenas na traseira, porque na principal a resolução é só 480p.
Além disso, você pode esquecer fotos noturnas, mas se tiver uma boa iluminação os resultados serão decentes.
Hardware e bateria
Mas não são só as câmeras, como um celular de entrada de 8 anos atrás, o hardware do aparelho simplesmente não tem gás o suficiente para entregar uma boa experiência de uso.
Ele vem com o chipset Spreadtrum SC8830, um quad-core de apenas 1,2 GHz que já nem é compatível com as tecnologias gráficas mais novas. Além disso, ele conta apenas com 1 GB de RAM e 8GB de armazenamento.
Com isso, você com certeza terá muito trabalho rodando aplicativos que consomem muito espaço de armazenamento ou precisam de muita memória e poder de processamento.
Por outro lado, a bateria de apenas 2.050 mAh dura um dia inteiro, até 20 horas em tempo de chamada e 14 horas em tempo real de uso. Infelizmente, o aparelho não possui carregamento rápido e leva 3 horas para recarregar.
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Ficha técnica
Confira agora a ficha técnica completa do Samsung J1:
- Sistema operacional: Android 5.1.1 Lollipop;
- Tela: Super AMOLED de 4,5 polegadas, 800 x 480 px;
- Processador: Cortex-A7 SAMSUNG Exynos 3 Quad 3475, quad-core de 1,2 GHz;
- Memória RAM: 1 GB;
- Armazenamento interno: 8 GB, expansível com cartão micro SD de até 128 GB;
- Câmera traseira: 5 MP, 2592 x 1944 px;
- Câmera frontal: 2 MP;
- Bateria: 2050 mAh.
Quanto custa o Samsung J1? Vale a pena comprar?
O aparelho chegou ao mercado com preço sugerido de R$699,00, mas poucos meses depois já custava menos de R$500,00, algo comum em lançamentos.
Hoje, 8 anos depois, o preço do Samsung J1 caiu bastante, podendo ser encontrado entre R$300,00 e R$400,00. Mas isso apenas quando novo, já que no mercado de usados dá para comprar o celular até por menos de 100 reais.
Entretanto, mesmo com esse preço dificilmente o celular valerá a pena, uma vez que ele sofre bastante até mesmo para usar aplicativos simples, como WhatsApp.
A verdade é que ele não tem mais o necessário para ser uma boa opção. Além disso, hoje você encontra muitos aparelhos na casa dos R$500,00 a R$1.000,00 que fazem muito mais sentido, mesmo sendo mais caros.
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Jaizon Carlos
Apaixonado por tecnologia e comunicação, sou formado em Letras - Inglês e trabalho como redator de blogs desde 2021. Tenho experiência em criar conteúdo para o público online e em transformar assuntos complexos em textos claros e acessíveis.
