Terra em Chamas: o planeta pode fritar nos próximos anos se não tomarmos cuidado

Moyses Batista

20 de setembro de 2022

Não é novidade para a humanidade que cientistas afirmam que as mudanças climáticas podem mudar a vida na Terra. E o que se comprovou em estudos recentes, é que nossas atitudes não apenas puderam, como mudaram a nossa vida, e podem comprometer o nosso futuro.

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Terra em Chamas: o planeta pode fritar

Terra em Chamas: o planeta pode fritar – Imagem: Reprodução/pexels

Ainda temos como salvar a Terra?

Cientistas nos últimos meses vêm alertando sobre os “pontos de inflexão” climáticos da Terra, e a preocupação frente a isso. O impacto pode resultar no desequilíbrio de todo um ecossistema, trazendo alterações drásticas no modelo de vida abundante que vemos hoje.

Os pesquisadores também foram surpreendidos ao verem que estes pontos, considerados “sem retorno”, podem ser alcançados com temperaturas menores do que se esperava. Alguns desses pontos na Terra já foram tocados, enquanto outros não estão tão distantes assim.

Uma ótima definição para os pontos de inflexão é a que o Space trouxe, e você pode entender melhor sobre o que se trata a questão:

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“Em climatologia, um ponto de inflexão é definido como um aumento na temperatura global além do qual um sistema climático localizado, ou ‘elemento de inflexão'”. 

Ou seja, isso quer dizer que anos de alerta sobre aquecimento global surtiram efeito e consequências podem ser irreversíveis. Assim, ao tocarmos um ponto de inflexão, como, por exemplo, níveis de temperatura acima do natural para uma geleira, ela vai passar a se comportar de uma maneira instável. Proporcionando comportamentos fora do comum que podem causar ou até mesmo ocasionar o seu fim.

Ainda pode haver esperança se todos lutarmos juntos

A primeira vez que alertaram sobre os pontos de inflexão e que isso poderia mudar totalmente o estilo de vida na Terra foi em 2008. Na época, os pesquisadores destacaram 9 elementos que poderiam ser pontos cruciais para a vida como conhecemos se manter.

O maior alerta é para o aquecimento de 2°F (aproximadamente 1 grau Célsius) desde o período pré-industrial. E a questão é que independente do ponto em vigor e do local específico, todo o planeta Terra vai sentir o efeito desastroso.

Após apresentar 9 pontos de inflexão, os pesquisadores eliminaram 2 por conter poucas evidências. Por outro lado, logo após desconsiderarem dois pontos, surgiram mais 9, totalizando um total de 16.

E um dos motivos que levou os cientistas a verem os pontos de inflexão rompendo antes das temperaturas previstas é simples de entender.

Após anos de estudos, os pesquisadores entenderam que ao romper um ponto de inflexão, aumentam as chances de outro ponto colapsar. Isso decorre da interconexão entre esses diversos pontos ao longo da Terra.

Atualmente não estamos indo bem no combate às emissões de carbono, enquanto isso, cientistas preveem que deveríamos reduzir a emissão em 50% até 2030.

Isso nos daria mais um tempo e tempo para a Terra se recuperar. Mas não para por aí, afinal, até 2050, teríamos que zerar totalmente a emissão de CO2 na atmosfera.

E se você quiser entender realmente e de uma maneira mais visual o que está acontecendo, há um documentário perfeito sobre este estudo. “Rompendo Limites – Nosso Planeta” está disponível na Netflix e trata exatamente sobre a pesquisa que levou os cientistas a chegarem aos pontos de inflexão da Terra.

Fonte: Space

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